No mais novo 'Batmania Rio Comenta', nosso membro Ricardo Santos fala sobre o impacto de um personagem fictício pode causar na cultura pop e geral, utilizando neste caso, Batman como exemplo, confira!
Muito já se foi discutido sobre o valor que histórias em quadrinhos poderiam ter como parte da cultura moderna e de sua influência entre as gerações, e fica cada vez mais claro o poder de alcance que são capazes de exercer. Tamanha é a força que todo esse universo tem, que seria impensável suas histórias não se tornassem de alguma forma um reflexo de mundo em que vivemos. De contos de pessoas com super poderes, ou com simples desejo de justiça (como o Batman), aos poucos esses heróis também passaram a mostrar as dores, angustias e dúvidas cada vez mais comuns ao mundo moderno, assim como também tiveram de alguma forma atingidas pela realidade que as cercava.
Um exemplo que vale ressaltar que HQ`s já sofreram um período de perseguição, foi nos Estados Unidos, durante a época do chamado Macartismo (do inglês McCarthyism), liderada pelo republicano Joseph McCarthy, que durou do fim da década de 40 até meados da década de 50, no qual houve uma grande perseguição aos direitos civis e uma verdadeira “caça as bruxas” na cultura americana, no qual muitos personagens foram vistos como subversivos, mesmo tendo como intenção mostrar idéias de liberdade e respeito e luta contra a corrupção, desigualdade e crimes de uma forma geral, não conseguiram escapar da abominável visão destorcida de alguns conservadores. É claro que o Vigilante de Gotham também foi vítima dessa perseguição. Mas, como saldo positivo para ele, foi criado o personagem do Menino-Prodígio, Robin, como um aprendiz, literalmente, alguém para o homem-morcego servir de exemplo.
Com o passar do tempo, essas idéias conservadoras foram caindo por terra, e é claro que o bom senso foi mais forte e aos poucos o universo de super-heróis deixou de ser apenas passa tempo de criança para se tornar objeto de adoração de crianças, adolescentes, adultos, de todos que gostam de uma boa história, não importa a idade. Assim por exemplo, o personagem chegou a década de 60 de forma mais livre, e nessa época ele acabaria ganhando uma de suas formas mais populares, a série de TV “Batman”, estrelada por Adam West e Burt Ward, elevou o personagem a um patamar de ícone da cultura pop. A própria associação Batmania Rio conta com a ilustre presença de Jorge Ventura, publicitário, professor, ator, dublador, poeta e autor do livro “Sock! Pow! Crash!-40 anos da série Batman na TV”, no qual conta a trajetória da antológica série, contando detalhes e curiosidades da produção do programa.
Como isso ainda é pouco para um herói da dimensão do Batman, ele ainda foi se tornado cada vez mais intenso, sem perder sua popularidade. E assim, se vê na década de 80, um herói sombrio, mas com um apelo popular sem igual. Esse Batman encanta o mundo com histórias antológicas, que ficam marcadas na memória não só dos fãs dele. Histórias como “O Cavaleiro das Trevas”, “A Piada Mortal”, “Morte em Família”, são motivos de adoração e de debates acirrados entre os fãs. Como uma forma de fechar com chave de ouro, no ano de 1989, o diretor Tim Burton lança o filme “Batman”, estrelado por Michael Keaton, Jack Nicholson e Kim Basinger. A sequencia em 1992 também obteve sucesso, mas após isso os filmes seguintes, dirigidos por Joel Schumacher não foram tão bem aceitos, mas o personagem ainda assim mantinha seu sucesso nos quadrinhos e em outras mídias, como os games.
Para os anos 2000, o personagem ganha um grande apoio, pelas belas histórias em quadrinhos como também pela trilogia feita para o cinema, dirigida por Christopher Nolan, com os filmes “Batman Begins”, “ O Cavaleiro das Trevas” e “ O Cavaleiro das Trevas Ressurge”, que ganham grande repercussão da mídia. O legado do Batman já é extenso e belo por si só, mas um personagem como esse merece sempre mais, e assim será, pois para 2016 teremos mais emoções nos esperando em “Batman V Superman: Dawn of Justice”. E que o isso seja apenas o primeiro capítulo de outra história de sucesso do nosso herói.
Muito já se foi discutido sobre o valor que histórias em quadrinhos poderiam ter como parte da cultura moderna e de sua influência entre as gerações, e fica cada vez mais claro o poder de alcance que são capazes de exercer. Tamanha é a força que todo esse universo tem, que seria impensável suas histórias não se tornassem de alguma forma um reflexo de mundo em que vivemos. De contos de pessoas com super poderes, ou com simples desejo de justiça (como o Batman), aos poucos esses heróis também passaram a mostrar as dores, angustias e dúvidas cada vez mais comuns ao mundo moderno, assim como também tiveram de alguma forma atingidas pela realidade que as cercava.
Um exemplo que vale ressaltar que HQ`s já sofreram um período de perseguição, foi nos Estados Unidos, durante a época do chamado Macartismo (do inglês McCarthyism), liderada pelo republicano Joseph McCarthy, que durou do fim da década de 40 até meados da década de 50, no qual houve uma grande perseguição aos direitos civis e uma verdadeira “caça as bruxas” na cultura americana, no qual muitos personagens foram vistos como subversivos, mesmo tendo como intenção mostrar idéias de liberdade e respeito e luta contra a corrupção, desigualdade e crimes de uma forma geral, não conseguiram escapar da abominável visão destorcida de alguns conservadores. É claro que o Vigilante de Gotham também foi vítima dessa perseguição. Mas, como saldo positivo para ele, foi criado o personagem do Menino-Prodígio, Robin, como um aprendiz, literalmente, alguém para o homem-morcego servir de exemplo.
Joseph McCarthy
Com o passar do tempo, essas idéias conservadoras foram caindo por terra, e é claro que o bom senso foi mais forte e aos poucos o universo de super-heróis deixou de ser apenas passa tempo de criança para se tornar objeto de adoração de crianças, adolescentes, adultos, de todos que gostam de uma boa história, não importa a idade. Assim por exemplo, o personagem chegou a década de 60 de forma mais livre, e nessa época ele acabaria ganhando uma de suas formas mais populares, a série de TV “Batman”, estrelada por Adam West e Burt Ward, elevou o personagem a um patamar de ícone da cultura pop. A própria associação Batmania Rio conta com a ilustre presença de Jorge Ventura, publicitário, professor, ator, dublador, poeta e autor do livro “Sock! Pow! Crash!-40 anos da série Batman na TV”, no qual conta a trajetória da antológica série, contando detalhes e curiosidades da produção do programa.
Como isso ainda é pouco para um herói da dimensão do Batman, ele ainda foi se tornado cada vez mais intenso, sem perder sua popularidade. E assim, se vê na década de 80, um herói sombrio, mas com um apelo popular sem igual. Esse Batman encanta o mundo com histórias antológicas, que ficam marcadas na memória não só dos fãs dele. Histórias como “O Cavaleiro das Trevas”, “A Piada Mortal”, “Morte em Família”, são motivos de adoração e de debates acirrados entre os fãs. Como uma forma de fechar com chave de ouro, no ano de 1989, o diretor Tim Burton lança o filme “Batman”, estrelado por Michael Keaton, Jack Nicholson e Kim Basinger. A sequencia em 1992 também obteve sucesso, mas após isso os filmes seguintes, dirigidos por Joel Schumacher não foram tão bem aceitos, mas o personagem ainda assim mantinha seu sucesso nos quadrinhos e em outras mídias, como os games.
Para os anos 2000, o personagem ganha um grande apoio, pelas belas histórias em quadrinhos como também pela trilogia feita para o cinema, dirigida por Christopher Nolan, com os filmes “Batman Begins”, “ O Cavaleiro das Trevas” e “ O Cavaleiro das Trevas Ressurge”, que ganham grande repercussão da mídia. O legado do Batman já é extenso e belo por si só, mas um personagem como esse merece sempre mais, e assim será, pois para 2016 teremos mais emoções nos esperando em “Batman V Superman: Dawn of Justice”. E que o isso seja apenas o primeiro capítulo de outra história de sucesso do nosso herói.
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