NO INÍCIO DOS ANOS 90 UMA GRÁFIC NOVEL CAUSOU ENORME REBULIÇO NO MUNDO DAS HQ’S, POR TRAZER A PRIMEIRA EXPERIÊNCIA TOTALMENTE DIGITAL PARA O CAVALEIRO DAS TREVAS. ERA “JUSTIÇA DIGITAL” DESENVOLVIDA PELO ARTISTA GRÁFICO PEPE MORENO E QUE LANÇAVA (DE FORMA INOCENTE) UM OLHAR SOBRE UM PRETENSO FUTURO DOMINADO POR ALTA TECNOLOGIA. EM TEMPO, A IDÉIA (POR INCRÍVEL QUE PAREÇA) SE TORNOU OBSOLETA E A POSSIBILIDADE DE SE EMBRENHAR NESSE ADMIRÁVEL MUNDO NOVO PASSOU DESPERCEBIDA... ATÉ AGORA.
MAIS DE DUAS DÉCADAS DEPOIS, O BATMAN NOVAMENTE SURGE NO FORMATO. A ÚLTIMA EDIÇÃO DE “BATMAN INCORPORATED” TEM TODAS AS SUAS PÁGINAS CONSTRUIDAS EM SOFTWARES 3D PELOS ARTISTAS SCOTT CLARK E DAVE BEATTY. É O QUE OS LEITORES JÁ ESTÃO CHAMANDO DE “BATMAN-TRON”.
A “VIAGEM”DA PARADA – O ROTEIRO É DE GRANT MORRINSON – TEM A VER COM ESPIONAGEM INDUSTRIAL NO QUE A EDIÇÃO CHAMA DE “INTERNET 3.0”. BATMAN E SUA CORPORAÇÃO DE BAT-HERÓIS TEM QUE ATIVAR AVATARES NO CIBERESPAÇO PARA ENFRENTAR OS INIMIGOS.
EMBORA O USO DE COMPUTADOR PARA A CRIAÇÃO DE PÁGINAS DE QUADRINHOS JÁ SEJA ALGO BASTANTE COMUM NO MERCADO NORTE-AMERICANO, FAZER UMA EDIÇÃO INTEIRA DE UM TÍTULO MAINSTREAM EM 3D É NOVIDADE. O EXPERIMENTO, PORÉM, DEVE FICAR RESTRITO A ESTA EDIÇÃO DE BATMAN INCORPORATED, E PARTE DOS VÁRIOS EXPERIMENTOS DA NARRATIVA QUE MORRISON FEZ AO LONGO DA SÉRIE.
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