Resenha feita por Diogo Oliveira
Post em parceria com o Batman No Cinema e o Cave Beneath The Mansion
Não vou me ater a trama do filme, pois acredito que você é fã de Batman,obviamente deve ter visto o filme até cansar, então me focarei no que o filme é,e o que ele representou não só para a DC, mas pro gênero “nerd”, digamos. Pra começar, o mais obvio, Batman Begins até então era a melhor adaptação do personagem para os cinemas já feito. Seguindo o estilo utilizado pro Superman O Filme, de Richard Donner, conseguiu trazer uma historia fiel,com surpresas, um ritmo inteligente e principalmente um fator essencial para que a nova serie de filmes funcionasse, verossimilhança. A “realidade” proposta no filme não era só de tornar aquela Gotham City e aquele um lugar mais real,mas em especial tornar os personagens reconhecíveis como tal. Te fazer acreditar que dentro daquele mundo aquelas coisas são possíveis e que tem profundidade. O Batman do Nolan não é foda porque é “realístico demais” ou “dark”, é porque consegue criar algo novo sem se desviar da fidelidade daquilo que serviu de base. Alguns entenderam a mensagem, como JJ Abrams no ultimo Star Trek, outros não, como por exemplo Street Fighter: A Lenda de Chun-Li.
Post em parceria com o Batman No Cinema e o Cave Beneath The Mansion
Não vou me ater a trama do filme, pois acredito que você é fã de Batman,obviamente deve ter visto o filme até cansar, então me focarei no que o filme é,e o que ele representou não só para a DC, mas pro gênero “nerd”, digamos. Pra começar, o mais obvio, Batman Begins até então era a melhor adaptação do personagem para os cinemas já feito. Seguindo o estilo utilizado pro Superman O Filme, de Richard Donner, conseguiu trazer uma historia fiel,com surpresas, um ritmo inteligente e principalmente um fator essencial para que a nova serie de filmes funcionasse, verossimilhança. A “realidade” proposta no filme não era só de tornar aquela Gotham City e aquele um lugar mais real,mas em especial tornar os personagens reconhecíveis como tal. Te fazer acreditar que dentro daquele mundo aquelas coisas são possíveis e que tem profundidade. O Batman do Nolan não é foda porque é “realístico demais” ou “dark”, é porque consegue criar algo novo sem se desviar da fidelidade daquilo que serviu de base. Alguns entenderam a mensagem, como JJ Abrams no ultimo Star Trek, outros não, como por exemplo Street Fighter: A Lenda de Chun-Li.
Em relação ao personagem principal,uma interpretação completa e competente de Christian Bale. Você não precisa que ele se vista de Morcego pra saber que Bruce Wayne é fodão, e finalmente seus pensamentos e anseios foram explorados ao extremo. Ele sabe que sua raiva pode levá-lo a um caminho contrario que ele jurou seguir,mas graças ao ensinamento de seu pai (tirando Hypolita, as mães não tem espaço no Universo Dc HAHAHAHAHA). Bruce Wayne no começo do filme é uma jóia bruta,precisando ser lapidada. Ele ainda não é o super detetive, mas tem a tecnologia a mãos para quebrar seu galho. Temos mais um Batman em formação do que ele propriamente formado (coisa que já no inicio de TDK você sente a diferença).É um homem querendo fazer diferença em sua cidade corrupta,e isso é muito importante para compreender de fato o personagem.
E também BB mostra que,com uma boa historia, dá pra ter muitos vilões sem perder o fio da meada. Espantalho consegue ser completamente funcional com um dos temas propostos pelo filme (o medo como arma, pro bem ou pro mal),além de Cillian Murphy ter incorporado o personagem de forma tão natural. Uma das surpresas do casting foi Tom Wilkinson como Carmine Falcone, trazendo os mobs que Frank Miller e Jeph Loeb eternizaram, dando um desafio de fato a ser enfrentado por Bruce alem do conceito de sabermos que Gotham é violenta.E pra fechar, todo o segredo sujo pro trás do maior WTF que até 2005 eu tive com filmes de HQ: Descobrir que Liam Nesson no fim das contas era realmente o Ras Al Ghul (tornando assim Ken Watanabe a versão live action do Ubu) foi prazeroso, pois me senti ao mesmo tempo trouxa e feliz por ver que esteve em nossa cara todo o tempo.Ver Ras como a tentativa de novo pai que é renegado por ter idéias contrarias a “tentativa” de novo filho, além de toda estratégia “Padme Amídala” para que a farsa do imortal cabeça do demônio funcione,alem do fato que ser seu primeiro vilão,que permite que o ator se divirta e faça de maneira mais refrescante o papel do cara mal.
Apesar de Katie Holmes ter tentado ser madura, não deu muito pra levá-la a serio como Rachel Dawes. Mas em compensação o resto do elenco compensou e muito! Morgan Freeman pode ter feito o filme por grana,mas nos trouxe um perfeito gentleman como Lucius Fox, Michael Caine equilibrando entre o divertido e o paternal como Alfred Pennyworth (apesar de ainda achar que Michael Gough é o melhor Alfred EVER) e o camaleão Gary Oldman assustadoramente fiel e fisicamente parecido como o então Capitão James Gordon.
E para DC Comics,mudou alguma coisa? Claro! Apesar de resultados demorados e cobertos por um véu de mistérios, na época a Warner também queria mostrar que está fazendo direito e que aprendeu as lições com seu passado triste(na minha opinião,de 2005 até 2009,a DC tem dado uma surra nos filmes da live-action da Marvel, mas isso é outro assunto).A passos lentos, mas firmes,começou a volta dos filmes da editora aos cinemas, culminando ano que vem para ver se a editora consegue botar seu universo de fato nas telas com Lanterna Verde. No fim das contas, Batman Begins vou a volta de um ícone de cabeça erguida em um gênero cinematográfico que ele ajudou a construir e consolidar,provando que historias de quadrinhos podem ser levadas a serio e,principalmente,como símbolo universal se torna adaptável em qualquer mídia.
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