quarta-feira, 23 de julho de 2014

SDCC: Jim Lee comenta os 75 anos do Batman e Zack Snyder.


Em entrevista a Variety, o artista e co-editor de publicação Jim Lee comenta o aniversariante semi-oficial do dia e o responsável pelo Universo DC Cinemático, confira abaixo:

Qual o apelo do Batman?

"Há um elemento primordial para o personagem. Ele é, obviamente, um ser humano sem super-poderes. Debaixo de tudo ele é como o Cavaleiro Personificado. Ele é a personificação da justiça, o cruzado contra o crime, um homem normal que se força a estar em todos os lugares possíveis para se tornar o melhor lutador crime. Isso inspira muito. O fato de que ele é um cara sem superpoderes e poder encarar de frente gente como Darkseid e Superman mostra que se pode realizar o que se é levado a alcançar. "

Você prefere o Batman mais realista ou mais fantástico?

"Eu sempre tentei encontrar o bom meio termo. Ele foi interpretado de tantas maneiras diferentes, que vai de uma versão animada bem infantil do Batman e para uma versão muito mais hiper-realista que você pode ver nos filmes de Christopher Nolan e mais dark na versão de Frank Miller. Eu tento encontrar elementos de cada um deles e fundi-los em um estilo que são os elementos mais legais de todos os personagens. Quando eu faço Gotham City, eu a faço barroca e gótica, mas como uma cidade que poderia existir hoje em dia em oposição a uma cidade de outro mundo que se via nos filmes de Joel Schumacher."

Sobre Zack Snyder e as adaptações de quadrinhos em geral:

"Zack é um fã de quadrinhos e inspira-se nas histórias em quadrinhos. Ele não precisa de conselhos alheios. Ele é um cineasta talentoso. Ele é um super-visualista estilizado. Ele vai fazer coisas que ninguém jamais fez com o Batman e explodir a cabeça de todo mundo. Ele sabe como tirar a sensibilidade das HQs e fazer o que outros cineastas não sabem como. "

"Eu conheço um monte de cineastas que vão olhar para o material de origem e o que captamos no papel e traduzir isso inteiramente no filme, mas não deve ser uma tradução literal dos próprios quadrinhos. Trabalhamos em um meio que não tem fim. Um filme deve ter um começo, meio e fim e resolução até que o próximo venha. Estamos contando uma história cada mês. Eles tem diferentes sensibilidades. "

Sobre seu papel na adaptação dos filmes da DC Comics:

"Eu estou no comando da publicação. Meu nível de envolvimento com os filmes  é ficar ofegante e fazer "ooooooh" quando vejo as imagens oficias de algum filme e bater palmas quando o logotipo da DC aparece na tela."

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